Com o apoio das Nações Unidas, agricultores como Vitorino ajudam a alimentar 50 mil crianças em STP com produtos locais e sustentáveis.
Em São Tomé e Príncipe, agricultores como Vitorino estão a transformar a agricultura local com o apoio das Nações Unidas. Através do Programa Alimentar Mundial (PAM), em parceria com o Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), Vitorino encontrou novas oportunidades para valorizar a sua produção. Hoje, os alimentos que cultiva de forma local e sustentável integram as refeições escolares servidas a cerca de 50 mil crianças, contribuindo para uma alimentação mais segura, saudável e nutritiva.
Há mais de 20 anos que Vitorino cultiva a sua terra na comunidade de Praia Sete Ondas, enfrentando desafios como a escassez de água para irrigação e a dificuldade de escoamento dos produtos. Apesar disso, nunca perdeu a fé no potencial da agricultura como sustento para a sua família e como fonte de alimentos para a sua comunidade.
Graças à implementação de um projeto liderado pelo PAM e financiado pelo Governo do Brasil, Vitorino passou a vender diretamente às escolas, garantindo não só o escoamento regular da sua produção, como também uma nova motivação para cultivar. “Tenho uma grande parcela de terras e cultivo mandioca há muito tempo, mas sempre tive dificuldades em levá-la ao mercado. Agora, vendendo diretamente às escolas, estou mais motivado para plantar e consigo produzir em maior escala e com mais qualidade”, partilha.
Além disso, ao fornecer produtos frescos ao PNASE, Vitorino contribui diretamente para o fortalecimento de um sistema alimentar mais justo e sustentável. “Saber que o que cultivo ajuda a alimentar tantas crianças dá-me uma alegria imensa. É como se cada semente plantada fosse um passo para o futuro das próximas gerações”, afirma emocionado.
Este é apenas um dos muitos exemplos que demonstram como, sob a liderança do Governo e com o apoio coordenado das Nações Unidas, é possível impulsionar o desenvolvimento local, reforçar a segurança alimentar e promover uma agricultura mais resiliente. Em São Tomé e Príncipe, iniciativas como esta estão a transformar a vida dos pequenos agricultores e a garantir que nenhuma criança fique para trás.